Claudinha, assistida da ACORDE comove ao doar cabelo em São Carlos: ‘ato de amor’, diz

Nem mesmo a dificuldade de locomoção impediu Claudia Tereza Lavandoski, de 38 anos, de ir até a Rede Feminina de Combate ao Câncer, em São Carlos (SP), realizar o sonho de fazer o bem. Ela decidiu doar mais de 40 centímetros de cabelo para a confecção de perucas para pessoas com câncer em tratamento com quimioterapia.

A entrega de duas mechas grandes – uma ela guardava há anos e a outra foi cortada recentemente – comoveu quem presenciou a entrega, feita nesta semana, e o exemplo iniciou uma onda de solidariedade .

“Um ato de amor ao próximo, carinho e muita felicidade”, disse Claudinha.

Claudinha tem ataxia hereditária, um transtorno neurológico que afeta uma parte do cérebro e, por isso, não tem controle sobre a coordenação dos movimentos, o que causa dificuldade para andar, falar e engolir.

Com um sorriso no rosto e um novo penteado, Claudinha foi até a Rede Feminina com a pedagoga Isabel Cristina Ranieri e a psicopedagoga Danielle Gomes, ambas da Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde), que atende pessoas com pessoas com deficiências físicas e intelectuais desde 1988. Atualmente, o local atende 64 alunos e conta com ajuda de doações e voluntários.

Admiração

Foi Isabel quem falou da Rede Feminina para Claudinha. Ela conta que ficou surpresa com o desejo da aluna. “Eu fiquei meio passada. Isso é muito gratificante pra nós, porque a gente não espera ouvir isso deles. Acho que qualquer outro ali não pensaria nisso, talvez jogasse fora”, disse. “A pessoa que vai receber uma peruca dessa, você não sabe a condição financeira dela. Ninguém é tão pobre que não possa doar e ninguém é tão rico que não possa receber”, completou.

Aa atitude de Claudinha, tocou Danielle, que irá levar o cabelo da sobrinha, que está guardado, até a rede. Ela acredita que a ação pode desencadear uma corrente de solidariedade. “A atitude dela é um exemplo para outros doarem seus cabelos, compartilharem com os amigos e familiares a importância da gente se colocar no lugar do outro”, disse.

Desejo

Durante a entrega na rede, Claudinha revelou que esse era um antigo desejo, despertado ao ver uma menina doando o cabelo em um programa de TV.

Em 2007, quando estava com o o cabelo abaixo da cintura, ela já tinha cortado acima do ombro e guardou a mecha sem saber para quem doar.

Somente ao cortar o cabelo novamente, é que ela contou para as professoras o seu desejo de ajudar.

“Eu queria fazer alguém que não tinha cabelo feliz ,de coração. Perguntei onde poderia doar e as professoras me falaram da rede. Na mesma semana revirei minha casa procurando o cabelo que tinha guardado”, contou Claudinha.
Sobre o novo visual, ela diz que gostou bastante e ganhou até uma touca da rede para colocar em cima das “marias chiquinhas”. “Agora eu gostei muito mais, eu posso lavar o cabelo sozinha”, disse.

Doações de cabelo

A Rede Feminina de Combate ao Câncer aceita doações de vários tamanhos de cabelo. O material pode ser levado na sede em São Carlos, que fica na Rua Dr. Serafim Viêira de Almeida, 335, no Jardim Paraíso. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 13h às 17h.

A rede junta o material doado e envia para uma peruqueira em São Paulo, que confecciona perucas e envia de volta para a organização. As pacientes cadastradas podem retirar as perucas gratuitamente. Na última leva recebida, no início deste ano, a rede recebeu 53 perucas.

Fonte: G1 (g1.globo.com)

Tita, Pâmela, Carol e Lalá: seres humanos especiais e com habilidades diferenciadas

Competentes, disciplinadas, verdadeiras, humildes. Mas guerreiras. Cada uma com características próprias, com suas especificidades. Conquistam vitórias, mas sofrem derrotas. Todavia, para a professora de Educação Física Josivânia Teixeira, de 28 anos, pessoas normais. Assim são Tita, Pâmela, Carol e Lalá.

Nesta quarta-feira, 21, Dia Internacional da Síndrome de Down, o São Carlos Agora foi até a ACORDE (Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional) para uma reportagem especial.

Conhecer mais um pouco do importante trabalho da entidade que assiste 63 pessoas com deficiências de ambos os sexos e com as mais variadas idades e bater um papo com quatro jovens com Síndrome de Down. Todas com dons especiais e que são motivos de orgulho para seus familiares.

A ENTREVISTA

Logo na chegada, a reportagem do SCA foi recebida com abraços, gestos de carinhos e beijos de todas. Simpatia e sorrisos somente pela visita. Mas quando tomaram conhecimento que seriam as atrizes principais da matéria, reações diferentes. Felicidade, timidez, vergonha, mas dispostas.

Cadeiras puxadas, Josivânia do lado direito. Lalá, no esquerdo. Carol, Tita e Pâmela à frente.

Inicialmente, nome completo, idade e quais os dons. Ana Caiari Ferreira Domingues, 27 anos, Tita, foi a primeira: trabalha como assistente na Câmara Municipal de São Carlos; Depois, Pâmela Ferreira Chaves, 23 anos, adora desafios diferentes e sempre pronta para divertimentos; Carol Fernanda Peixe, 38 anos, é poetisa e adora música. Mas gosta mesmo é de tocar instrumentos musicais, como teclado, pandeiro, gaita, flauta e violão. Já Graziele Claudino Pereira, 23 anos, Lalá, é karateca e tem aulas na Associação Wada com o professor Adriano Wada.

Durante o bate papo com o esperto quarteto, muitas curiosidades. Carol diz ser fã de Dudu Nobre e não é simpatizante de funk. “Minha preferência é música sertaneja mesmo. Gosto de cantar”.

Já a irrequieta Lalá é karateca e como diz, “com muito orgulho”. “Já disputei bastante campeonatos e ganhei muitas medalhas”, afirmou com um sorriso no rosto.

Tita é a mais quieta, mas sempre sorridente. Há dois anos trabalha na Câmara Municipal, onde é assistente. “Lá conheço mais pessoas e faço amizades”, diz.

SOCIALIZAÇÃO, INCLUSÃO, APRENDIZADO

Josivânia ficou ao lado de Tita, Carol, Lalá e Pâmela durante a entrevista e ajudou a contar as aventuras diárias de suas alunas. “Na Acorde elas não só aprendem. Ensinam também. Mas nossa preocupação é que exista a socialização, a inclusão social, aprendizado e a sensibilização da comunidade quanto as pessoas com deficiências”.

“A Acorde faz tudo o que está ao alcance, com aulas de segunda-feira a sexta-feira. Procuramos dar amor, carinho e um respeito mútuo. Trabalhamos a habilidade de cada um, através da AVD (Atividade de Vida Diária). Passamos ensinamentos sobre higiene pessoal, trabalhos domésticos, além da reabilitação através da Fisioterapia e atividades de condicionamento com professores de Educação Física. A meta é fazer com nenhum assistido tenha vida sedentária”, comentou Josivânia.

Segundo ela, todos os assistidos tem ainda café da manhã, almoço e lanche da tarde e toda a alimentação é acompanhada por nutricionistas.

“Todos possuem ainda atividades psicológicas, pedagógicas e psicopedagógicas. Há casos que pessoas com deficiências necessitam ainda de fonoaudiólogas e uma educação especial. Procuramos ainda alfabetizar nossos assistidos e fazer com todos aprendam a rotina do dia-a-dia”, comentou.

PESSOAS NORMAIS

Indagada sobre uma definição das quatro entrevistadas pelo São Carlos Agora, Josivânia respondeu de bate-pronto. “São pessoas normais, como nós. Apenas tem suas especificidades, características próprias. Mas são disciplinadas, guerreiras”, garantiu. “Quando elas se propõe a fazer algo, cumprem. Se esforçam até aprender”, garantiu. “São geniosas, características próprias”, emendou.

SEGUNDO LAR

No final da reportagem, foi a vez do SCA pedir para que elas definissem qual o significado da Acorde em suas vidas. Rapidamente Carol pediu a palavra e foi a porta-voz.

“É nosso segundo lar. Aqui temos amor e muito carinho. Fazemos exercícios e somos livres para cantar, brincar. Temos espaço e nos sentimos bem. Amamos nossas professoras. Aqui somos muito felizes”, finalizou.

O QUE É SÍNDROME DE DOWN?

A síndrome de Down é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais no par 21. Esta modificação genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas. As pessoas com esta alteração devem praticar atividade física para seu bem-estar físico e emocional.

A maioria das pessoas com esta síndrome tem a trissomia 21 simples. Isso significa que um cromossomos extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. (Fonte: Fundação Síndrome de Down)

DIREITOS

As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participar plena na sociedade como qualquer um. Portanto, as crianças poderão estudar na rede regular de ensino.

Dia 21 de marco entrou para o calendário de comemorações da ONU.

Estatística: 1 em cada 700 nascimentos (Fonte: Organização National Down Syndrome Society (NDSS)

VIDA INTEGRADA

80 % estudam, sendo 1 em cada 2 em escola comum

95% estudam música

58% praticam esportes

18%usam computador

10% trabalham

8 em cada 10, tem autonomia para realizar atividades corriqueiras do dia a dia.

PONTOS FORTES CARACTERÍSTICOS

Interação social:

A maior parte das crianças com síndrome de Down gosta e aprende na interação social com família e amigos.

Aprendizado visual:

As crianças com síndrome de Down costumam aprender mais facilmente por observação.

Gestos e mímica:

As crianças com trissomia 21 são, muitas vezes, particularmente talentosas com o uso das mãos, rostos e corpo para se comunicarem.

Elas costumam gostar de teatro, dança e movimento quando ficam mais velhas.

Habilidade de leitura:

A leitura é, normalmente, um ponto forte, possivelmente porque é aprendida com ajuda visual. Por conta disso, a leitura é algo que pode ajudar essas crianças no desenvolvimento da linguagem. (Fonte: Down Syndrome UK)

Fonte: Site São Carlos Agora (www.saocarlosagora.com.br)

Empregados da Volks realizam doação voluntária à organização social de São Carlos


Os empregados da fábrica da Volkswagen do Brasil em São Carlos doaram a quantia de R$ 17.174,95 à Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde) de São Carlos, entidade que contribui com a inclusão social, melhora da autoestima e autonomia de 60 jovens e adultos.

Esta quantia é equivalente ao valor de uma hora trabalhada no ano de 2017 pelos empregados que participam voluntariamente do programa “Uma Hora para o Futuro”, criado pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen, com apoio da Volkswagen do Brasil.

O programa “Uma Hora para o Futuro” convida os empregados a doarem o valor equivalente a uma hora de trabalho no ano, a ser revertida a projetos sociais. Há treze anos, as doações dos empregados de São Carlos são destinadas à Acorde, contribuindo para diversas melhorias na associação. A mais recente foi a conquista de um novo espaço para a escola, que conta com 1.500 m², possibilitando aos alunos ampliarem suas atividades e descobrirem novas experiências, a partir de atividades como o cultivo de uma horta e uma área maior para a prática de educação física.

“Aderindo voluntariamente ao programa os empregados reforçam sua responsabilidade social e contribuem com uma entidade que desempenha uma importante função no desenvolvimento social da comunidade local”, disse Mário Marcondes, gerente de Recursos Humanos da fábrica de São Carlos.

CONHEÇA O TRABALHO DA ACORDE

A Acorde atende 60 alunos, que ao longo do dia participam de atividades de fonoaudiologia, terapia ocupacional, pedagogia, educação física, fisioterapia, artesanato, dança e música. A instituição oferece também cursos de capacitação para que os alunos possam atuar no mercado de trabalho. Com a doação recebida, a entidade custeia parte destas atividades e a manutenção de seu espaço físico.

Fonte: São Carlos Agora

Alunos da Acorde tem um dia diferente durante colônia de férias

Uma viagem que jamais será esquecida para 15 alunos da Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde) de São Carlos. Na quarta-feira, 24, eles participaram de uma viagem ao Termas São Pedro, como parte da Colônia de Férias que é promovido pela entidade filantrópica.

Segundo a direção da Acorde, em entrevista ao São Carlos Agora, as colônias de férias ocorrem em janeiro e julho e nestes meses há pais e cuidadores que não tem onde deixá-los.

Por este motivo ocorreu a criação desta atividade e com o apoio da sociedade e de padrinhos, foram pagos os ingressos e o almoço desta viagem. “A ideia do projeto é justamente tirar os alunos da Acorde e proporcionar uma atividade diferente, de puro lazer. Participaram 15 assistidos e 15 profissionais para que todos pudessem se divertir em segurança”, afirmou a Acorde.

MAIS VISITAS

Para 2018 a entidade afirmou que mais projetos estão previstos, como viagens para conhecer teatros, a cidade de São Paulo e a praia. “Mas dependemos de transportes e de apoio da coletividade são-carlense. É uma oportunidade que os nossos alunos tenham garantida a inclusão social e possam ter dias de felicidade, de passeios. A maioria, inclusive, nunca viajou e não tiveram a oportunidade de conhecer locais diferentes”, afirmou a direção da Acorde.

Fonte: São Carlos Agora

Resultado Ação Beneficente Entre Amigos de Natal 2017


Confira os Ganhadores da Ação Beneficente entre Amigos de Natal 2017 promovida pela ACORDE:

(Sorteio pela Loteria Federal: do 1º ao 5º prêmio – dia 20/12/2017)

1° PRÊMIO (Smart TV 40’’) – N° 813
Ganhadora: CICERA ROBERTA A DA CRUZ

2º PRÊMIO (Forno Elétrico) – Nº 567
Ganhadora: TAMIRIS PASCHOALINO

3º PRÊMIO (Multiprocessador All In One) – Nº 824
Ganhador: EVANDRO CARLOS TAMASCO

4º PRÊMIO (Cesta de Perfumes e Cosméticos) – Nº 586
Ganhador: JUVENAL DONIZETI LINO

5º PRÊMIO (Cesta de Natal) – Nº 813
Ganhador: CARLOS ANDRÉ SANTOS DA SILVA

 

Programa do Sesc distribui todos os dias 600 kg de alimentos que iriam para o lixo


Uma iniciativa do Sesc tem contribuído para a redução da fome e redução do desperdício de alimentos em São Carlos (SP). O programa Mesa Brasil busca sobras de verduras, legumes e frutas nos estabelecimentos comerciais e entrega em instituições assistenciais da cidade.

São produtos que seriam jogados fora, mas agora ajudam a alimentar cerca de 4 mil pessoas em 25 instituições que estão cadastradas no programa.

“É a mercadoria que dá uma murchadinha, aparece uma mancha que não dá mais para comercializar, porém é aproveitável. A gente separa e o pessoal do Mesa Brasil passa todo dia recolhendo”, explicou Marcelo Reginaldo Zangoti, gerente de um dos 17 mercados que contribuem com o programa.

De acordo com a coordenadora do Mesa Brasil, Veridiana Blanco Molfetta, todos os dias são recolhidos em torno de 600 quilos de alimentos que iriam para o lixo, o que dá para abastecer de cinco a seis entidades diariamente.

Reaproveitamento
Nas cozinhas das instituições o que seria jogado fora é transformado em alimento. “Da casca do mamão dá para fazer um bolo, da casca da banana também, então a gente aproveita da fruta até a casca”, disse a cozinheira Márcia Regina Antonio, da instituição Acorde, que atende 60 pessoas com deficiência intelectual e é uma das entidades beneficiadas.

O motorista Eduardo Rodrigues trabalha no programa e consegue entender a sua importância. “Em uma das instituições que nos chegamos com o chuchu, uma das senhorinhas já tinha ido pegar na vizinha, aí o Paquito que é meu companheiro, falou para a senhora ficar tranquila porque a gente tinha trazido o chuchu. Chegou a escorrer lágrima do olho dela. São coisas que a gente não dá valor e para quem não tem o valor é enorme’, contou.

Capacitação
Além de frutas, legumes e verduras, as entidades ganham também conhecimento para aproveitar tudo o que é possível na cozinha com aulas no Senac.
As cozinheiras aprendem a fazer pratos aproveitando todas as partes do alimento, como caules, talos, folhas e cascas e técnicas de conservação dos produtos.

“Elas recebem as doações e têm que aproveitar, mas às vezes é uma quantidade muito grande por conta da sazonalidade, então a gente ensina métodos de branqueamento (processo de conservação de alimentos, mergulhando-os durante pouco tempo em água fervente), boas práticas de manipulação, de congelamento e descongelamento, tudo para aumentar a vida útil dos alimentos sem perder a qualidade”, explicou a nutricionista do Senac Cláudia Regina Gonçalves.

Serviço:
Quem quiser colaborar com o programa com a doação de alimentos pode ligar no número 0800 777 7701.

Para assistir ao vídeo. clique aqui

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara

ACORDE São Carlos participa do projeto “Visite a Câmara”

A Câmara Municipal recebeu na tarde desta quarta-feira (19) alunos da Acorde (Associação de Capacitação Orientação e Desenvolvimento do Excepcional), que participaram do projeto “Visite a Câmara”.

Durante a visita guiada pelos funcionários da Câmara Ana Caiari Ferreira Domingues (Tita), Henrique Nasser e Valquíria Faustino, os alunos conheceram as instalações do prédio e obtiveram informações sobre a história do Edifício Euclides da Cunha, a importância das leis em uma cidade e as atribuições dos vereadores. Eles também tiveram a oportunidade de conversar com os vereadores Rodson Magno do Carmo (PSDB) e Edson Ferreira (PRB).

Acompanharam os alunos os seguintes funcionários e participantes da Acorde: Marina Ferrari da Silva (educadora especial); Josivania Aline Teixeira (educadora física); Patricia Costa de Almeida (psicóloga); Franciane Aparecida Franco Alves (fisioterapeuta); Isabel Cristina Ranieri (pedagoga); Luciana Harumi Oba Kurogi (fonoaudióloga); Aline Belo Cardoso (terapeuta ocupacional); Cicera Roberta Agostinho da Cruz (cuidadora); Gisele Luzia Arruda (cuidadora); Monika Erika Berribili (cuidadora); Cleonice Lavandoski Amato (diretora vice-presidente).

O projeto “Visite a Câmara” está inserido na política da atual Mesa Diretora, sob presidência do vereador Julio Cesar (Democratas), e busca ampliar os mecanismos de interação entre o Legislativo e a comunidade. Criado em 2009, o projeto é voltado para grupos de alunos de todas as idades das redes pública e particular, assim como estudantes universitários, historiadores, aposentados, trabalhadores e para o público em geral.

As visitas devem ser agendadas com antecedência pelo telefone (16) 3362-2042 ou pelo e-mail imprensa@camarasaocarlos.sp.gov.br.

Escondidinho Solidário da ACORDE São Carlos


Na noite do dia 10 de julho, aconteceu na Água Doce Cachaçaria, mais um Escondidinho Solidário em prol da ACORDE São Carlos. Familiares e amigos marcaram presença garantindo assim o sucesso da noite que proporcionou momentos de muita descontração e alegria. O fotógrafo Mayckon Booker, registrou o clima do evento.

 

Tita, nova ‘assessora’ da Câmara que supera os limites da Síndrome de Down

Desde o dia 17 de abril, o munícipe que vai até o gabinete da presidência da Câmara Municipal se depara com uma funcionária baixa, de olhos puxados, meiga, enérgica e extrovertida. É a menor aprendiz Ana Caiari Ferreira, aluna da ACORDE e Patrulheiros, de 26 anos, conhecida como Tita, que se apresenta como assessora do presidente do Legislativo, vereador Júlio Cesar, que contagia o corredor da Câmara sem ter vergonha de atender quem quer que seja pedindo informação.

Tita é o primeiro fruto da nova lei da Câmara Municipal que amplia inclusão de pessoas com deficiência nos serviços públicos, aprovada pelos vereadores início do ano.

A menor aprendiz é portadora da Síndrome de Down, mas nem por isso a imperfeição genética impede de trabalhar e fazer o que mais gosta: amizades: “Eu gosto de trabalhar aqui, porque eu tenho bastantes amigos, como a Fabrícia, a Su, o Bruno, o Rodrigo, o Júlio (vereador), um monte de gente”, disse com um sorriso gracioso.

De acordo com o Ministério da Saúde é comum portadores de Síndrome de Down ter algumas características diferentes, como hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala, cardiopatias e deficiência intelectual. Mas a menor aprendiz tem superado algumas delas.

Na Câmara Municipal a tarefa de Tita é administrativa. Recepciona e orienta qualquer cidadão que entra no gabinete da presidência solicitando ajuda. Tem a sua própria mesa e tudo que acha importante anota em uma caderneta sob orientação da amiga Fabrícia Sousa.

Na sessão do dia 26 de abril o vereador Júlio Cesar chamou Tita no final da sessão e diante da população presente e das câmeras anunciou que Câmara Municipal tinha alterado a lei em relação ao menor aprendiz e estagiários, abrindo oportunidade de inclusão. “Pode parecer coisas pequenas, mas eu fico muito feliz e tenho certeza que todos os vereadores ficaram também. Vocês vão ver ela muito pelos corredores, ela diz que é minha assessora, mas é da Casa e tenho certeza que vai nos ensinar muito”, declarou.

Tita é natural de São Paulo e é quarta filha da família. Quando veio ao mundo precocemente, logo a mãe percebeu que daria a luz a uma criança especial que deveria oferecer carinho redobrado, que aumenta com o passar dos anos. “O cuidado foi maior porque a Tita nasceu com sete meses. Mas ela é tão carinhosa e muito afetuosa, muito especial para gente que o carinho aumenta a cada dia que passa”, disse a mãe Ana Maria Ferreira.

O apelido foi dado pela família no primeiro ano de vida. Tita queria engatinhar e os irmãos ficavam tentando segurar ela na parede e surgiu a semelhança de Lagartixa. Com a junção de Tica (pequeninha) e Tixa (de lagartixa) resultou em Tita e ela faz questão que a chame pelo apelido.

É o primeiro registro em carteira de Tita, mas não é o primeiro trabalho. Ela já trabalhou de recreador Infantil em festas de escolas- a mãe era o personagem paçoquinha e ela a pipoquinha. Também, no Carnaval de Olinda (Recife)-onde a família já morou- ela trabalhou vendendo água e refrigerante com o irmão Inaê.

A família contou que desde que começou a trabalhar na Câmara, Tita tem demonstrado mais responsabilidade e preocupação com pontualidade e admitiu que criança como ela precisa de estímulo para progredir intelectualmente. “Acho fantástico porque ela está muito feliz”, disse o irmão Inaê Ferreira Domingues.

“Tita precisa desse estímulo para desenvolver. Muitas vezes a família mima de mais, cuida de mais e não criar oportunidade para o desenvolvimento. Trabalhar na Câmara está forçando ela se desenvolver e creio que inclusão social permite que ela progrida e alcance novos estágios na vida”, acrescentou.

A única incógnita no momento para Tita é com relação ao futuro. Disse que não está nos plano do momento estudar, só trabalhar. “Eu sonho trabalhar na Acorde, talvez ser professora”, finalizou.

(Abner Amiel/ Folha São Carlos e Região)
Foto: Abner Amiel/ Folha São Carlos e Região

Lalá é campeã do Arnold Classic South America

A atleta da Associação Wada de Karate Graziela, mais conhecida como Lalá, participou do Arnold Classic South America, o maior evento multiesportivo do mundo e conquistou a medalha de ouro.

O único evento open particular no Brasil com pontuação nacional para o ranking da CBK – Confederação Brasileira de Karate – entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro – COB

O V Open Internacional de Karate Arnold Classic South America é o evento que mais tem crescido em tamanho e importância no cenário do karate nacional. Este ano, serão 85 categorias em dois dias de evento, sendo as eliminatórias no dia 22 de abril e todas as finais e disputas de terceiros lugares no dia 23 de abril.

Na edição 2017 uma grande novidade: 10 categorias de ParaKarate para deficientes auditivos, visuais, e pessoas com mobilidade reduzida, sem limite de graduação*.

Participando desse evento pela segunda vez, Lalá sagrou-se Campeã no ParaKarate na modalidade Kata.

Foi um ótimo resultado para ela e para toda equipe. Lalá é querida por todos, atleta esforçada e treina muito para conquistar seus objetivos.

Além da medalha de ouro Lalá foi consagrada no final da competição onde encontrou com o grande astro Arnold Schwarzenegger e ganhou um grande abraço e elogios.

O professor Adriano Wada se mostrou feliz. “Ela merece muito tudo isso, supera as dificuldades e com um grande esforço e dedicação conquista todos esses resultados”.

A karateca continua se preparando para as próximas competições durante o ano.