Festa Junina no Instituto Acorde

O Instituto Acorde celebrou no dia 27 de junho, sua tradicional Festa Junina com muita comida típica, brincadeiras e quadrilha. Os assistidos aproveitaram para festejar ao lado dos profissionais, colegas e familiares.

Alunos, professores e cuidadores foram responsáveis por toda a decoração, criando um ambiente acolhedor, alegre e divertido.

A Festa Junina tem grande importância, pois promove o desenvolvimento dos alunos e assistidos. Em meio às comidas típicas e brincadeiras como a pescaria, o clima foi de muita animação.

Durante o mês de junho, diversas atividades são realizadas com foco nessa festividade. Muitas das decorações, como bandeirinhas e balõezinhos, são produzidas por eles. O tema também é trabalhado em sala de aula, com a explicação sobre o significado da data, que integra as manifestações comemorativas do nosso calendário.

Além de fazer parte do calendário escolar, a festa incentiva a participação dos estudantes e promove momentos de socialização. Professores e cuidadores também se envolvem, organizando apresentações, brincadeiras e colaborando com a equipe da cozinha, responsável pelo delicioso cardápio típico.

Os alunos participaram fantasiados e se divertiram muito, vivenciando um momento especial de lazer, socialização e valorização das tradições culturais, de forma lúdica e inclusiva.

O Instituto Acorde agradece o envolvimento de todos os profissionais, famílias e, principalmente, dos alunos e assistidos, que tornaram nossa Festa Junina ainda mais especial. Mais do que um momento de diversão, a celebração representa uma oportunidade valiosa de aprendizagem, integração e valorização da cultura popular. Ao ser incorporada ao currículo escolar, contribui para o desenvolvimento social, fortalece vínculos e promove a inclusão em um ambiente cheio de significado.

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📱 Para saber mais sobre Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista, siga o Instituto Acorde no Facebook e no Instagram.

Bella Capri lança Bella Ajuda 2025 em São Carlos

Campanha completa 11 anos com doações que somam mais de R$ 2 milhões em toda a rede da franquia de pizzarias

 A Bella Capri São Carlos dá início, neste mês, à 11ª edição da Bella Ajuda, campanha que visa arrecadar recursos a entidades assistenciais através da venda de pizzas. Em São Carlos a parceria é com o Instituto Acorde, que tem como objetivo atender pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e transtorno do espectro autista, proporcionando educação, atividades terapêuticas, físicas e recreativas para melhorar a qualidade de vida e a inclusão social.

Durante os meses de maio e junho a entidade venderá cupons de pizzas no valor de R$49,90 ficando diretamente com os recursos arrecadados. No total serão 150 pizzas que renderão cerca de R$7.485,00 para a entidade.

A Bella Ajuda é a principal ação social da Bella Capri, que é a maior rede de franquias de pizzarias do interior de São Paulo. A campanha acontece este ano em 31 cidades beneficiando 37 entidades assistenciais. Em 2025 são mais de 8.000 pizzas doadas com uma arrecadação total de mais de R$400 mil.

Os números totais da campanha, que é anual e começou em 2015, são ainda maiores. Em 11 anos a Bella Ajuda doou cerca de 52.000 pizzas, o que representa mais de R$ 2.130.000,00 arrecadados.

Para Guto Covizzi, diretor da rede Bella Capri Pizzaria, a Bella Ajuda é uma das mais importantes ações da franquia. “É um compromisso com a responsabilidade social, refletindo diretamente os valores da Bella Capri, com a garantia de que 100% dos recursos são revertidos para entidades sociais. Essa iniciativa solidária posiciona nossas pizzarias não apenas como um local de excelência gastronômica, mas também como um pilar de apoio e contribuição social nas cidades onde temos operações”, afirma Guto.

Como participar e ajudar

Quem quiser participar da campanha deve procurar a entidade, adquirir o cupom, baixar o aplicativo Bella Capri, fazer o pedido e ir até a pizzaria da marca mais próxima para retirar a pizza. A venda dos vouchers já começou e a retirada das pizzas será de 09 de junho a 10 de julho. Em cada cupom está escrita a data específica para retirada do produto. A campanha será encerrada em 10 de julho, Dia da Pizza, com almoço solidário nas pizzarias e participação de parte do público assistido pelas entidades.

Sobre a Bella Capri

A Bella Capri é uma franquia de pizzas feitas a mão, fundada em 1998, com receitas exclusivas inspiradas na tradicional gastronomia italiana. A rede oferece dois modelos de negócios: o Agile, que envolve delivery e retirada (podem ter o drive thru); e o Tradizione, para delivery, retirada e consumo no local. Atualmente, conta com 42 lojas em 31 cidades nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Informação, empatia e respeito

Um chamado para o Dia Mundial da Conscientização do Autismo 2025

No dia 2 de abril, o mundo se veste de azul para lembrar que a conscientização a respeito do autismo ainda é necessária — ainda que “azul para meninos” seja algo ultrapassado, definir uma cor para a causa simplifica e ajuda muito na divulgação. Mais do que um gesto simbólico, a data, instituída pela ONU em 2007, é um convite para ampliar o debate sobre inclusão, aceitação, respeito e direitos das pessoas autistas. No Brasil, a campanha de 2025 traz um tema direto e poderoso: “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”.

A frase reflete uma realidade incontestável: o desconhecimento ainda alimenta preconceitos e limitações impostas às pessoas autistas. E todos perdem com isso, autistas e não autistas. Para muitos, o autismo ainda é um conceito distante, envolto em estereótipos que não correspondem à diversidade do espectro. “A informação é a base da transformação. Quando as pessoas conhecem o autismo, deixam de enxergar apenas limitações e passam a reconhecer potenciais”, afirma Paula Ayub, psicóloga clínica, terapeuta de família.

O impacto do desconhecimento
Apesar dos avanços nas últimas décadas, a desinformação sobre o autismo ainda tem efeitos profundos. Pais e responsáveis frequentemente enfrentam desafios desde a obtenção de um diagnóstico até a busca por suporte adequado. No ambiente escolar, a falta de compreensão sobre as necessidades dos alunos autistas e a falta de capacitação dos profissionais e infraestrutura ainda geram enormes barreiras para a inclusão.

Carlos Henrique, pai de Miguel (nomes fictícios para preservar suas identidades), de 9 anos, relata as dificuldades que enfrentou ao matricular o filho em uma escola regular. “Nos primeiros anos, fomos recusados em algumas instituições. Mesmo depois de conseguirmos uma vaga, o despreparo da equipe pedagógica dificultou muito a adaptação do Miguel”, conta. O caso de Miguel não é isolado: a falta de formação de educadores sobre autismo é um problema recorrente no Brasil.

No mercado de trabalho, a situação não é diferente. Muitos adultos autistas enfrentam dificuldades para conseguir emprego ou se manter nele. “Atualmente, todas as pessoas que buscam um trabalho têm dificuldades para conseguir um emprego. Para as pessoas autistas, multiplica-se essa dificuldade. Com acessibilidade adequada, as pessoas autistas podem trabalhar, construir uma carreira e contribuir para que as empresas sejam mais humanas, inovadoras e lucrativas”, argumenta Marcelo Vitoriano, diretor da Specialisterne Brasil, empresa especializada em treinar e empregar autistas nas empresas.

A força da empatia
Se o desconhecimento afasta, a informação aproxima — é uma lógica incontestável. Entender o transtorno do espectro do autismo (TEA) significa compreender que não há uma única forma de ser autista e que cada pessoa tem características e necessidades próprias. “Um dos grandes desafios que ainda temos atualmente em relação ao TEA são suas nuances, como o nome em si, se trata de um espectro que ocorre em três vertentes, mas não podemos esquecer que estamos falando de um ser humano que tem sua própria personalidade, vontades, emoções e que o meio também tem seu papel no quadro, quanto mais compreendermos essa condição e respeitarmos as especificidades de cada um mais avançaremos na conscientização e no respeito das pessoas com TEA”, destaca a neurocientista Emanoele Freitas, que é mãe de Eros Micael, um rapaz autista, além de psicoterapeuta especialista em análise do comportamento, especialista no diagnóstico e tratamento do autismo e doenças metabólicas, autora do livro “Transtornos do Neurodesenvolvimento – Conhecimento, planejamento e inclusão real”.

A empatia também passa por pequenas atitudes no cotidiano. Respeitar a forma como uma pessoa autista se comunica, compreender suas sensibilidades sensoriais e evitar julgamentos são formas simples, mas poderosas, de promover inclusão. “Falar sobre empatia é discursar sobre a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender o outro na relação com o mundo. A informação sobre o TEA aproxima os sujeitos pq contribui com a empatia, que por sua vez colaborará com a construção de um ambiente ainda mais inclusivo, respeitando as necessidades específicas de cada sujeito e promovendo o apoio necessário”, acrescenta a pedagoga Aline Lourenço Bittencour, mestre em Educação, premiada em terceiro lugar na Educa Week 2021 pelo seu relato da atuação de estudantes com TEA e autora, com Rosane Meirelle, do livro “Autismo e Ciências. O protagonismo de estudantes com TEA” (Wak Editora).

Esse olhar empático precisa estar presente em todos os espaços: nas escolas, nos ambientes de trabalho, no atendimento médico e até nas interações sociais mais simples. “Quando eu vou a um restaurante e as pessoas entendem que meu filho precisa de um ambiente mais tranquilo, isso faz toda a diferença. A inclusão é muito mais simples do que a gente imagina. Reduzir barreiras atitudinais favorece a participação dos nossos filhos na sociedade, estimula a independência e a tão almejada autonomia na vida adulta”, compartilha Tarita Inoue, psicomotricista especialista em TEA e mãe de um adolescente autista de 15 anos.

Respeito na prática
Informação e empatia, quando combinadas, levam ao respeito. E o respeito, na prática, se traduz em acessibilidade, equidade e oportunidades reais para pessoas autistas. A legislação brasileira avançou nos últimos anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que os direitos das pessoas autistas sejam plenamente respeitados.

A Lei Berenice Piana (12.764/2012) reconhece o autismo como deficiência para fins legais, garantindo acesso a políticas públicas. No entanto, muitos dos direitos previstos na lei ainda não saíram do papel. ”As pessoas nunca vão respeitar alguma coisa que elas não conhecem. Não adianta termos leis incríveis se as pessoas não souberem o que é autismo. Porque se não conhecem o TEA, nunca vão conseguir respeitar o direito de alguém ou de uma condição que eles nem sabem o que é”, critica a advogada e mãe de autistas Carla Borges Bertin. Além da conscientização, o respeito também precisa estar enraizado na cultura social. Pequenos gestos de acolhimento e compreensão fazem toda a diferença na vida de uma pessoa autista. “Ser respeitado vai muito além da aceitação. Significa ter oportunidades, autonomia e poder ser quem se é, sem precisar se encaixar em um padrão imposto pela sociedade”, enfatiza Carla Bertin, que tem dois filhos autistas e é uma das coordenadoras o curso Futuro sem Medo, da Território Saber, para pais e familiares de autistas.

Aja logo!
Neste 2 de abril, a campanha “Informação gera empatia, empatia gera respeito!” é um chamado para agir. Mais do que compartilhar postagens nas redes sociais, o desafio é transformar o conhecimento em atitudes concretas que tornem o mundo mais acessível para pessoas autistas.

Cada um pode contribuir de alguma forma: educadores podem buscar formação sobre inclusão, empresas podem investir na acessibilidade de seus ambientes, e todos nós podemos ouvir mais as vozes autistas, entendendo suas reais demandas. “A mudança começa no dia a dia. São pequenas ações mais guiadas pela curiosidade do que pelo julgamento que podem, somadas, gerar um impacto gigantesco na micro e macro esferas”, finaliza Paula Ayub.

Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo e ao longo de todo o mês de abril, fica o convite à sociedade, sem exceção: busque informação, pratique a empatia e, acima de tudo, promova o respeito.

Fonte: Francisco Paiva Junior, Informação, Empatia e Respeito. Revista Autismo, São Paulo, Ano XI, nº 28, p. 22-24, mar. 2025

 

O que é Autismo

Saiba a definição do transtorno do espectro do autismo (TEA)

As informações a seguir não dispensam a consulta a um médico especialista para o diagnóstico de autismo.

O autismo — nome técnico oficial: transtorno do espectro do autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com outros transtornos, doenças e outras condições associadas (comorbidades ou coocorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.

Causas do autismo

As causas do autismo são majoritariamente genéticas. Confirmando estudos recentes anteriores, um trabalho científico de 2019 demonstrou que fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas (estimados entre 97% e 99%, sendo 81% hereditário e ligados a quase mil genes), além de fatores ambientais (de 1% a 3%), ainda controversos, que também podem estar associados como, por exemplo, a idade paterna avançada ou o uso de ácido valpróico na gravidez. Existem atualmente 1.203 genes (atualizado em 09.out.2024) já mapeados e sendo estudados como possíveis fatores de risco para o transtorno — sendo 134 os genes mais relevantes, os quais quando há alterações específicas (“mutações”), estão fortemente associadas ao risco de TEA com evidências científicas mais robustas.

Tratamento e sinais

Alguns sinais de autismo já podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, até mesmo antes em casos mais graves. Há uma grande importância de se iniciar o tratamento o quanto antes — mesmo que ainda seja apenas uma suspeita clínica, ainda sem diagnóstico fechado —, pois quanto antes comecem as intervenções, maiores são as possibilidade de melhorar a qualidade de vida da pessoa. O tratamento psicológico com mais evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental — aplicada por psicólogos. A mais usada delas é ABA (sigla em inglês para Applied Behavior Analysis — em português, análise aplicada do comportamento). O tratamento para autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais, conforme a necessidade de cada autista. Na escola, um mediador pode trazer grandes benefícios, no aprendizado e na interação social.

Até agora, não há exames de imagem ou laboratoriais que sejam definitivos para diagnosticar o TEA. O diagnóstico é clínico, feito por um médico.

Alguns sintomas como irritabilidade, agitação, autoagressividade, hiperatividade, impulsividade, desatenção, insônia e outros podem ser tratados com medicamentos, que devem ser prescritos por um médico. Dentre os medicamentos indicados a risperidona, que é da classe dos antipsicóticos atípicos, é o mais comum deles.

Dia Mundial de Conscientização do Autismo: 2 de abril

Em 2007, a ONU declarou todo 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando monumentos e prédios icônicos do mundo todo se iluminam de azul (cor escolhida por haver, em média, 4 homens para cada mulher com TEA).

A partir de 2020, a Revista Autismo passou a lançar uma campanha nacional com um tema único para todo o Brasil para celebrar o 2 de abril. O primeiro tema, para 2020/2021, foi “Respeito para todo o espectro — #RESPECTRO”. O tema de 2022 é “Lugar de autista é em todo lugar!“, com a hashtag #AutismoEmTodoLugar. Em 2023 o tema foi “Mais informação, menos preconceito“, hashtag #AutismoMaisInformacao.

O símbolo do autismo é o quebra-cabeça, que denota sua diversidade e complexidade — criado em 1963 pela National Autistic Society, no Reino Unido.

Dia do Orgulho Autista: 18 de junho

O dia 18 de junho é o Dia do Orgulho Autista — representando pelo símbolo da neurodiversidade, o infinito (lemniscata) com o espectro de cores do arco-íris, considerando o autismo como identidade, uma característica da pessoa — celebrada originalmente pela organização britânica Aspies for Freedom (AFF), a partir de 2005.

Consulta médica

A seguir, relacionamos alguns sinais de autismo. Apenas três deles presentes numa criança de um ano e meio já justificam uma suspeita para se consultar um médico neuropediatra ou um psiquiatra da infância e da juventude. Testes como o M-CHAT (inclusive a versão em português) estão disponíveis na internet para serem aplicados por profissionais. Aliás, essa avaliação é obrigatória para crianças com 18 messes de vida em consultas pediátricas de acompanhamento realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a  lei 13.438/17.

Quais são os sinais de autismo?

(veja alguns dos principais)

  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses  e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

Fonte: Revista Autismo (https://www.canalautismo.com.br)

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL

O INSTITUTO ACORDE com sede à Rua José Luiz Olaio, nº 290, Jardim Ricetti em São Carlos/SP, devidamente representado por seu Presidente Alexandre Matias, convoca através do presente edital, todos os associados contribuintes participantes do rol de membros, para Assembleia Geral Ordinária, que se realizará em sua sede, no dia 29 de novembro de 2024, com a seguinte ordem do dia:

· ELEIÇÃO DE DIRETORIA E CONSELHO FISCAL PARA O BIÊNIO 2025/2026.

A Assembleia Geral instalar-se à em primeira convocação as 19h30 com a presença da maioria dos associados e as 20h00 em segunda convocação, com qualquer número, não exigindo a lei quórum especial.

São Carlos, 28 de outubro de 2024

Alexandre Matias
Presidente

Seminário internacional debate autismo e educação inclusiva

Evento ocorrerá no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF), nos dias 10, 11 e 12 de setembro. Iniciativa é realizada pelo MEC em parceria com Unesco, Abraça, Autistas Brasil e Vidas Negras com Deficiência Importam

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), promoverá, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, o Seminário Internacional: Autismo e Educação Inclusiva. O objetivo é compartilhar estudos que evidenciam a eficácia dos modelos educacionais inclusivos para estudantes autistas, em consonância com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva; com a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto nº 6.949/2009); e com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).

O encontro será realizado em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça), a Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil) e o movimento Vidas Negras com Deficiência Importam. As inscrições podem ser feitas por meio de formulário on-line, até 9 de setembro.

O aumento expressivo do número de matrículas de estudantes autistas nas redes de ensino nos últimos anos aponta para a necessidade de fortalecimento de políticas e estratégias pedagógicas com vistas à identificação e à eliminação das barreiras enfrentadas por esse público no contexto educacional. Além disso, existe um trabalho para ampliação e qualificação do investimento em recursos e apoios, a fim de garantir o direito desses alunos à educação inclusiva.

O evento contará com autoridades, pesquisadores, profissionais da educação, estudantes, gestores, movimentos sociais, famílias. Além deles, estarão presentes especialistas dos Estados Unidos, da Alemanha, da Argentina e do Brasil, que colaborarão para a construção e a consolidação de soluções educativas inclusivas, destinadas a assegurar o acesso, a permanência, a aprendizagem e a plena participação dos estudantes autistas nas escolas comuns.

Programação – Construído em parceria com pessoas autistas que atuam em diferentes setores da sociedade, o seminário está estruturado em painéis e mesas temáticos, nacionais e internacionais. A conferência de abertura será às 19h (horário de Brasília) do dia 10 de setembro, marcada por palestra a ser proferida pelo Dr. Lawrence Fung, da Universidade de Stanford, sobre “Processos democráticos: políticas públicas guiadas pela comunidade”. As demais atividades do seminário ocorrerão das 8h às 18h.

Fonte: gov.br

Aquisição de veículo Sprinter Van 16 lugares para transporte de crianças, adolescentes e adultos

O Instituto ACORDE (anteriormente denominada Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional), com sede na Rua José Luiz Olaio n° 290, Jardim Ricetti, na cidade de São Carlos-SP, CEP 13570-030, vem, por meio deste, solicitar apoio para a aquisição de um veículo Sprinter Van de 16 lugares, destinado ao transporte de crianças, adolescentes e adultos atendidos pela nossa organização.

O Instituto ACORDE é reconhecido pela excelência na prestação de serviços a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down e outras deficiências. Oferecemos acompanhamento educacional, psicológico e terapêutico, além de vivências culturais e esportivas, oficinas de artes e assistência geral, visando a uma maior integração e inclusão social dos nossos assistidos e suas famílias.

A aquisição deste veículo é fundamental para garantir o transporte seguro e adequado, permitindo que os beneficiários participem das diversas atividades promovidas pelo instituto. Contamos com a sua colaboração para continuar proporcionando um atendimento de qualidade e transformador.

Agradecemos antecipadamente pelo seu apoio.

Para assinar a petição, clique aqui

Seu bebê pode ter autismo? Aprenda os sinais iniciais

Saiba como identificar sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em bebês de 6 a 12 meses

Os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem surgir logo após o nascimento, mas se tornam mais evidentes entre os 12 e 24 meses de idade. No entanto, o diagnóstico efetivo geralmente é feito apenas por volta dos quatro ou cinco anos.

Esse diagnóstico tardio é preocupante, pois intervenções precoces podem levar a melhorias significativas no desenvolvimento cognitivo e adaptativo da criança. Portanto, é crucial identificar possíveis sinais de autismo já no primeiro ano de vida do bebê.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reuniu alguns marcadores do TEA que podem aparecer em bebês de 6 a 12 meses. Confira:

6 meses
Fique atento caso seu bebê apresente os seguintes sinais:

  • Falta de variedade nas expressões faciais
  • Contato visual limitado
  • Falta de sorriso espontâneo
  • Pouca interação comunicativa

9 meses
Para bebês de nove meses, observe se há a frequência de comportamentos como:

  • Participação quase inexistente em trocas comunicativas
  • Ausência de balbucios ou palavras como “mama” e “papa”
  • Falta de resposta quando chamado
  • Não acompanhar o olhar do adulto
  • Pouca ou nenhuma imitação

12 meses
Com um ano de idade, os sinais de alerta de autismo incluem:

  • Não produzir balbucios
  • Não utilizar gestos comuns (como acenar para dizer “adeus”)
  • Não pronunciar palavras como “mamãe” e “papai” para chamar os pais
  • Não demonstrar atenção compartilhada

O que fazer se meu filho apresentar algum desses comportamentos?
É fundamental levar qualquer observação de comportamento que sugira autismo a profissionais como neurologistas ou psiquiatras. Um diagnóstico correto permitirá acesso a intervenções e tratamentos adequados.

O Instituto Acorde trabalha pela inclusão e oferece diversos atendimentos relacionados à saúde e educação para pessoas com deficiência intelectual, síndromes e transtornos como o TEA. Contamos com psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros especialistas dedicados ao bem-estar e desenvolvimento cognitivo, social e emocional desses indivíduos.

Para mais informações sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga o Instituto Acorde no Facebook e Instagram. (@institutoacorde)

Não deixe de doar! Ajude o Instituto Acorde: acesse: www.doeacorde.org.br

 

Desafios da Educação Inclusiva: Abordando o Autismo no Ensino Regular

O TEA – Transtorno do Espectro Autista é uma condição complexa de neurodesenvolvimento que se manifesta principalmente na interação social, comunicação e padrões comportamentais. Não se trata de um único transtorno, mas sim de um amplo espectro de características que variam de indivíduo para indivíduo, em termos de intensidade e gravidade. Os sintomas típicos incluem comportamentos repetitivos, interesses restritos e dificuldades na comunicação. Embora alguns indivíduos com autismo possam apresentar habilidades intelectuais excepcionais em certas áreas, outros podem enfrentar deficiências cognitivas significativas, frequentemente acompanhadas por condições coexistentes como TDAH e deficiência intelectual.

O diagnóstico do TEA é obtido através da observação do comportamento e do histórico de desenvolvimento da pessoa. Dada a natureza do espectro, a avaliação é multidisciplinar e requer a intervenção de médicos especialistas, seguindo os critérios estabelecidos pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Embora o processo diagnóstico possa ser demorado em alguns casos, é crucial que os pais ou responsáveis busquem terapias e apoio assim que perceberem sinais de desenvolvimento atípico em seus filhos.

No ambiente escolar, os alunos com TEA enfrentam diversos desafios. Estes incluem dificuldades de comunicação, interação social, sensibilidade sensorial, rigidez comportamental, a necessidade de suporte individualizado, o risco de bullying e exclusão social. Para garantir a inclusão adequada desses alunos, é essencial que a gestão escolar e a equipe pedagógica adotem uma abordagem abrangente e colaborativa. Isso envolve capacitação e sensibilização da equipe, avaliação das necessidades individuais, desenvolvimento de Planos de Educação Individualizados (PEI), implementação de estratégias de apoio, promoção de um ambiente inclusivo e colaboração ativa com os pais.

O envolvimento dos pais no processo de inclusão escolar é fundamental para criar um ambiente de apoio e colaboração que promova o sucesso acadêmico e o desenvolvimento integral da criança. Ao adotar essa abordagem centrada no aluno e colaborativa, a escola pode criar um ambiente que atenda às necessidades educacionais de todos os alunos, incluindo aqueles com TEA.

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2023: uma campanha que abre caminhos para a inclusão

Nesta segunda-feira (21), damos início a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. Anualmente, essa celebração acontece de 21 a 28 de agosto.

Essa iniciativa foi oficialmente integrada ao calendário nacional por meio da Lei nº 13.585/2017, com o propósito de aumentar a conscientização sobre as Pessoas com Deficiência (PCD). Este esforço visa abordar as suas necessidades junto à sociedade e ressaltar novas abordagens para enfrentar o preconceito, permitindo-lhes vivenciar uma vida plena.

Adicionalmente, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência busca disseminar o entendimento sobre as condições desses indivíduos, o que é considerado um passo para transformar a realidade, superando os obstáculos que os impedem de participar plenamente, em igualdade de condições, com as demais pessoas.

O tema escolhido para a edição deste ano, em 2023, é “Conectar e Agregar para Construir Inclusão”. O Instituto Acorde procura evidenciar à população a importância de estabelecer conexões entre as pessoas por meio da comunicação, proporcionando informações e novas perspectivas sobre a realidade que eles vivenciam.

Essa conexão oferece às pessoas com deficiência e suas famílias um melhor entendimento dos seus direitos, além de disponibilizar meios acessíveis para se comunicar com a sociedade como um todo, utilizando diversos canais de comunicação digital, como redes sociais, podcasts, transmissões ao vivo, blogs, websites e aplicativos de mensagens instantâneas, entre outros”

O Instituto Acorde está empenhado em estimular ainda mais a sociedade a adotar posturas que resultem em uma inclusão prática verdadeira. Isso é essencial para construir um mundo melhor e mais igualitário para todos.