Cordão de girassol: desenho identifica pessoas com deficiências ocultas ou não aparentes; entenda

Lei que institui o símbolo foi sancionada nesta semana. Objetivo é promover a conscientização e o respeito a direitos garantidos, como atendimento prioritário para quem não tem uma deficiência percebida de imediato, como surdez, autismo e deficiências intelectuais.

O governo federal oficializou nesta semana o uso da fita com desenhos de girassóis como símbolo de identificação das pessoas com deficiências ocultas ou não aparentes – isto é, aquelas que podem não ser percebidas logo de cara, como surdez, autismo e algumas deficiências intelectuais.

🌻 Objetivo: ajudar o dia a dia dessas pessoas a fim de garantir o suporte e respeito aos direitos de que necessitam, como atendimento prioritário ou em situações de emergência.

A medida altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência e foi publicada na edição do “Diário Oficial da União” de segunda-feira (17).

O uso do cordão é opcional, e o exercício aos direitos da pessoa com deficiência não depende da utilização do acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando requisitado por atendentes ou autoridades competentes.

Para a entidade Hidden Disabilities Sunflower, a lei atende a um pedido por “mais empatia” com as pessoas com deficiências ocultas e “representa um importante passo para a inclusão e conscientização”.

Abaixo, entenda mais sobre o cordão de girassol.

1 – O que é uma deficiência oculta?
As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato, como é o caso da surdez, do autismo e das deficiências cognitivas, entre outras.

Em outras palavras, elas não possuem sinais físicos óbvios, embora possam afetar significativamente a vida cotidiana das pessoas. Para representar e identificar essas necessidades especiais, a fita com desenhos de girassóis é uma convenção internacional.

2 – Onde o símbolo já era usado?
A fita já é usada como símbolo em vários países e em alguns municípios brasileiros, que inclusive possuem leis próprias sobre o assunto.

3 – Por que adotar a utilização do cordão de girassol?
A adoção do símbolo tem se mostrado muito útil, ajudando aquelas pessoas com deficiências ocultas a enfrentarem menos constrangimentos ao usufruir de direitos, como o atendimento preferencial. Em resumo, proporciona maior compreensão e respeito.

4 – Todas as pessoas com deficiências ocultas serão obrigadas a usar?

Não. Como dito no começo desse texto, o acessório será de uso opcional. A lei não obriga a utilização da peça e sua ausência não prejudica o exercício de direitos e garantias previstos em lei.

Apesar disso, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando requisitado.

 

Fonte: G1

A Importância da Gratidão em Nossas Vidas

É comum expressarmos agradecimentos por gestos cotidianos, como quando alguém segura a porta do elevador, esperando que entremos. Mas será que somos gratos diariamente pelas coisas essenciais em nossas vidas? Quão importante é cultivar a gratidão?

Precisamos compreender que a gratidão deve ser exercitada diariamente, pois isso nos permite sentir mais leveza e paz interior.

Neste texto, vamos explorar o significado da gratidão e como podemos praticar esse valor em nossa vida.

O que é gratidão?

Segundo o dicionário Michaelis, gratidão é a qualidade de quem é grato, bem como o sentimento experimentado por alguém em relação àqueles que lhe concederam algum favor, auxílio ou benefício. Ao analisar o significado da palavra, podemos entender por que a gratidão é valorizada há muito tempo em várias religiões.

A ciência já percebeu que a gratidão é algo inato no ser humano. Para a psicologia positiva, a gratidão e sua prática são a mais elevada forma de amadurecimento psicológico.

A gratidão também impacta nosso cérebro. Sempre que agradecemos e nos sentimos gratos por algo ou alguém, aumentam-se os níveis de dopamina, um neurotransmissor responsável pelo bem-estar, humor e prazer. Consequentemente, sentimo-nos mais felizes, leves e satisfeitos, uma vez que ativamos o sistema de recompensa do cérebro.

Diversos estudos têm mostrado que a gratidão está diretamente relacionada à felicidade. O psicólogo Martin Seligman demonstrou que a gratidão, por ser uma emoção positiva, amplia o sentimento de bem-estar emocional. A professora de Psicologia, Barbara Fredrickson, destaca que a prática da gratidão nos torna mais resilientes, felizes, sociáveis, saudáveis e criativos. Além disso, a gratidão nos liberta ou, pelo menos, reduz sensações e emoções negativas, como tristeza, dor e raiva.

Quais os benefícios da gratidão?

Pesquisas realizadas pelo professor da Universidade da Califórnia, Robert Emmons, comprovaram que pessoas que expressam mais gratidão têm emoções mais positivas. Em seu livro “Agradeça e seja feliz”, Emmons destacou 10 benefícios da prática da gratidão, a saber:

  1. Aumento do entusiasmo, otimismo e felicidade, além de maior energia no dia a dia;
  2. Fortalecimento do sistema imunológico;
  3. Diminuição da pressão arterial;
  4. Redução das queixas de mal-estar e dores;
  5. Melhora na qualidade do sono;
  6. Sensação de acordar mais disposto;
  7. Eliminação de emoções tóxicas, como rancor, inveja, medo e raiva;
  8. Melhoria na vida social, tornando-a mais prazerosa e ativa;
  9. Redução dos níveis de estresse e depressão;
  10. Diminuição das sensações de isolamento, solidão e inadequação.

Além dos benefícios mencionados por Emmons, o site americano Psychology Today aponta outros pontos positivos da gratidão:

  • Facilidade em estabelecer novos relacionamentos, pois demonstrar gratidão transmite apreço e boa educação, o que ajuda a conquistar novas amizades.
  • Melhoria na saúde física, uma vez que pessoas gratas tendem a cuidar melhor de sua saúde, praticando exercícios físicos e realizando check-ups regulares, o que contribui para uma maior longevidade.
  • Aumento da saúde mental, reduzindo pensamentos e sentimentos negativos. Pesquisas indicam que pessoas gratas têm menores níveis de estresse e sintomas de depressão.

É importante lembrar que a gratidão não é uma solução mágica para todos os problemas. Caso você se sinta desamparado e precise de ajuda, procure a orientação de um psicoterapeuta que possa auxiliá-lo.

A prática da gratidão também está associada ao aumento da empatia e à redução da agressividade, tornando-nos mais amáveis, compreensivos e empáticos em nossas relações interpessoais.

Outro benefício da gratidão é o aumento da autoestima e a capacidade de lidar com comparações e inveja. Pessoas gratas são mais capazes de reconhecer e celebrar o sucesso dos outros, o que contribui para uma convivência mais harmoniosa.

A gratidão também desempenha um papel importante na superação de traumas e no desenvolvimento da resiliência. Estudos mostraram que veteranos da guerra do Vietnã que expressavam gratidão apresentavam menores taxas de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Além disso, a gratidão foi identificada como um dos principais fatores para desenvolver resiliência em pessoas que viveram o atentado de 11 de Setembro.

Praticar a gratidão é difícil?

Assim como o perdão, a gratidão nem sempre é fácil de exercitar para todos. Muitas vezes, precisamos ser gratos mesmo quando as coisas não acontecem de forma positiva. É necessário compreender que a gratidão não depende de classe social, gênero, cor ou atividade exercida; ela é um sentimento, uma virtude, um valor que precisa ser cultivado e exercitado, independentemente das condições adversas. A gratidão é como uma cura para nossas feridas emocionais.

No entanto, é importante lembrar de valorizar as pequenas vitórias e enxergar o lado positivo das situações. Existem coisas simples pelas quais devemos ser gratos para tornar nossa vida mais leve:

  • Relações que não deram certo: mesmo que um relacionamento não tenha terminado como esperado, ou mesmo que tenha terminado, é possível aprender com a experiência e ser grato pelos aprendizados adquiridos.
  • Erros e medos: os erros e medos nos tornam mais fortes, pois nos ajudam a conhecer nossos limites e a superá-los.
  • Momentos sozinhos: estar sozinho não precisa ser sinônimo de solidão. Esses momentos podem ser oportunidades para refletir sobre nossas ações e personalidade.

Como praticar a gratidão?

Praticar a gratidão pode ser desafiador para algumas pessoas. Para auxiliá-lo nesse processo, aqui estão cinco etapas que podem ajudá-lo a exercitar essa virtude:

  1. Autodiagnóstico: Analise o seu nível de gratidão em diferentes áreas da vida, como família, amigos, trabalho e relacionamentos amorosos.
  2. Autoanálise: Procure compreender as razões pelas quais talvez não esteja sendo tão grato em certas situações. Identificar possíveis obstáculos é importante para superá-los.
  3. Plano de ação: Desenvolva estratégias para aumentar sua gratidão em diferentes aspectos da vida, focando nas coisas que dependem somente de você.
  4. Compartilhe sua gratidão: Demonstre apreço e gratidão às pessoas ao seu redor, espalhando pensamentos e sentimentos positivos. Isso pode transformar suas relações e seu ambiente.
  5. Mude sua fala e pensamento: Comece a ver o lado positivo das coisas e evite se prender a pensamentos e sentimentos negativos. Uma perspectiva mais positiva pode transformar sua vida.

Caso a prática da gratidão se torne extremamente difícil, considerar sessões de psicoterapia pode ser uma opção. O psicólogo pode ajudar a compreender a importância da gratidão e auxiliar no exercício dessa virtude.

Em resumo, a gratidão é uma poderosa aliada para alcançarmos uma vida mais plena e feliz. Ao exercitá-la diariamente, podemos fortalecer nossas relações interpessoais, nutrir uma mentalidade mais positiva e desenvolver resiliência perante os desafios da vida. A gratidão é uma virtude transformadora que pode promover nosso bem-estar físico e emocional, tornando nossa jornada mais significativa e gratificante.

Autismo: Conheça os 9 sinais que podem indicar o transtorno na fase adulta

Segundo estimativas do CDC, há 75 milhões de adultos com a condição no mundo

Muito se fala sobre os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças. Apesar de a condição ter ganho notoriedade nos últimos anos, ela existe há muito tempo. Isso significa que existem diversos adultos com TEA sem o devido diagnóstico.

Segundo o Center for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos (CDC, em inglês), cerca de 1% da população mundial adulta — ou seja, mais de 75 milhões de pessoas com 18 anos ou mais — está no espectro autista.

Não há dados e estatísticas no Brasil sobre quantas pessoas viveriam com TEA, mas usando dados do CDC, estima-se que existam cerca de 2 milhões de adultos com Transtorno do Espectro Autista no país.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TEA “se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem”, que “começa na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta”. Na maioria dos casos, afirma a entidade, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida.

Nem sempre os traços do autismo são perceptíveis, principalmente naqueles em que a condição é classificada de alto funcionamento ou Transtorno de Asperger, também chamado de TEA de Nível 1 ou grau leve.

Veja abaixo 9 sinais que podem indicar o autismo em adultos:

Hipersensibilidade a texturas, sons e cheiros

A pessoa com TEA costuma dar mais atenção a certos sons baixos ou contínuos, como ruídos do ar-condicionado, por exemplo. Elas também são mais sensíveis a cheiros e texturas, como certos tipos de perfumes ou odores. Podem também reagir a alimentos com texturas diferentes e a certos tecidos de roupas.

Hiperfoco em determinados assuntos

É comum a pessoa com TEA ter interesses intensos e ser extremamente focados em um assunto específico: ela pesquisa tudo sobre aquilo, se torna uma verdadeira especialista. Pode ser em música, jogos, tecnologia, personagens, assuntos aprendidos na escola. Esse super interesse é chamado de hiperfoco e tende a se manifestar ainda na infância.

Preferência por trabalhar sozinho do que em equipe

Por dificuldades em interação social, muitas pessoas com TEA podem preferir ficar sozinhas por longos períodos de tempo, até mesmo no trabalho. Essa tendência ao isolamento não necessariamente indica que eles não se sintam solitários, apenas funcionam melhor assim. Isso vale tanto para crianças quanto para adultos, que também precisam de um tempo sozinhos, sem serem interrompidos por outras pessoas.

Apego a rotinas

Pessoas com TEA gostam de rotinas. Isso as ajuda a se organizarem internamente. Por exemplo, gostam de seguir a mesma ordem para se arrumar para o trabalho, de percorrer os mesmos caminhos, até mesmo de sempre tomar o mesmo café da manhã.

Falta de habilidade social

Quando expostas a longos períodos de informações sociais e informações sensoriais, as pessoas com TEA tendem a se sentirem sobrecarregas e exaustas. Por isso, elas costumam ter um círculo de amizade bem limitado e não gostam de participar de reuniões em grupos grandes.

Interpretação ao pé da letra

Pessoas com TEA têm dificuldade de entender piadas, ironias e frases com duplo sentido. Também não costumam compreender a comunicação não verbal, como gestos, linguagem corporal e expressão facial. Para eles, tudo é levado ao pé da letra.

Desvio de olhar

Para pessoas com TEA, olhar nos olhos de outra pessoa pode ser muito desconfortável e cansativo.

Sinceridade exagerada

A pessoa com TEA tende a ser “sem filtro”, falando as coisas com sinceridade e sentido literal. Elas têm dificuldade de esconder o que pensam e não percebem que suas falas diretas podem acabar magoando as pessoas que ouvem.

Dificuldade de expressar suas emoções

Abraços longos e apertados, beijos, dizer “eu te amo”. Essas demonstrações de amor, carinho e afeto são difíceis para pessoas com TEA. Elas tendem a não demonstrar ou receber afeto com naturalidade. Isso não significa que não tenham afeto. Mas elas têm limitações e também não costumam falar de seus sentimentos.

 

Fonte: O GLOBO — Rio de Janeiro

Inaugurada a Residência Inclusiva para jovens e adultos com deficiência “Henriqueta Roiz Ferreira”

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL

O INSTITUTO ACORDE com sede à Rua José Luíz Olaio, nº 290, Jardim Ricetti em São Carlos/SP, devidamente representado por seu Presidente Oswaldo Ferrari da Silva, convoca através do presente edital, todos os associados contribuintes participantes do rol de membros, para Assembleia Geral Ordinária, que se realizará em sua sede, no dia 07 de dezembro de 2022, com a seguinte ordem do dia:

· ELEIÇÃO DE DIRETORIA E CONSELHO FISCAL PARA O BIÊNIO 2023/2024.

A Assembleia Geral instalar-se à em primeira convocação as 19h30 com a presença das maiorias dos associados e as 20h00 em segunda convocação, com qualquer número, não exigindo a lei quórum especial.

São Carlos, 07 de novembro de 2022

Oswaldo Ferrari da Silva
Presidente

Instituto Acorde inaugura Escola de Educação Especial “Maria Maffei Lobbe”

O Instituto Acorde inaugurou nesta sexta-feira (2) a Escola de Educação Especial “Maria Maffei Lobbe”, localizada na sede da entidade na rua José Luiz Olaio, nº 290, no Jardim Ricetti.

A missão do Instituto Acorde é cuidar e atender pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e transtorno do espectro autista, proporcionando educação e desenvolvimento, a fim de melhorar a qualidade de vida e a inclusão social.

O secretário de Governo, Netto Donato, representando o prefeito Airton Garcia, participou da solenidade de inauguração e destacou que o Instituto Acorde é uma entidade importantíssima para a nossa cidade, parabenizando, em nome do prefeito Airton Garcia, toda a equipe do Instituto pelo espaço amplo e adaptado para poder oferecer a um número maior de crianças e adultos, com deficiência intelectual, atividades para a desenvolvimento das suas capacidades.

Já o ex-deputado Lobbe Neto agradeceu o Instituto por ter denominado de Maria Maffei Lobbe, sua avó, a Escola de Educação Especial. “Eu e minha tia Wilma Lobbe agradecemos ao presidente da ACORDE, Oswaldo Ferrari Silva, pela homenagem a nossa família”.

A Escola Especial Maria Maffei Lobbe conta com 9 novas salas de aulas, sala de informática, coordenação, banheiros adaptados com acessórios para atender as necessidades dos usuários e um amplo espaço para depósito de equipamentos e materiais.

Também participaram da inauguração as secretárias de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Lucinha Garcia, a secretária interina de Agricultura e Abastecimento, Ester Soares de Lucas e os vereadores Robertinho Mori, Rodson Magno do Carmo e Azuaite Martins de França, além do padre Daniel Lavandoski, colaboradores, alunos e familiares.

 

Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla vai ser realizada a partir de 22 de agosto em São Carlos

Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social das pessoas com deficiências e para combater o preconceito e a discriminação, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Carlos, realiza nos dias 22, 23, 24, 25, 26 e 31 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

Durante esse período serão realizadas palestras na área da saúde e também sobre os direitos das pessoas com deficiência, exposições culturais e apresentações em comemoração aos 60 anos da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e aos 34 anos da ACORDE (Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional).

“A cada ano buscamos sempre conscientizar mais a sociedade acerca de determinadas necessidades para inclusão plena. Autonomia, protagonismo e independência, têm sido conceitos recorrentes; a semana tem sido uma ferramenta para promoção de uma atitude de eminência para com a pessoa em situação de deficiência intelectual e múltipla em diversos campos da vida”, explica Lucinha Garcia, secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

Confira a programação completa da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla:

DIA 22/08 (SEGUNDA-FEIRA):

9h – Abertura oficial da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla;

– Exposição de quadros da artista plástica Daniela Caburro;

– Exposição do treinador Paraolímpico Mitcho Bianchi;

– Palestra com Lisandrea Rodrigues Menegasso Gennaro, psicóloga na Unidade Saúde – Escola da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Educação Especial (2005) e Doutora em Psicologia (2012), pela UFSCar;

Local: Paço Municipal – Rua Episcopal, nº 1.575, no centro.

DIA 23/08 (TERÇA-FEIRA):

19h30 – Mostra Cultural dos Alunos da APAE em comemoração aos 60 anos da Entidade e 30 anos da Banda Marcial;

Local: Teatro Municipal de São Carlos – Rua 7 de setembro, nº 1.735, no Centro;

DIA 24/08 (QUARTA-FEIRA):

15h – Mostra Cultural dos Alunos da APAE em comemoração aos 60 anos da Entidade e 30 anos da Banda Marcial;

Local: Teatro Municipal de São Carlos – Rua 7 de setembro, nº 1.735, Centro.

DIA 25/08 (QUINTA-FEIRA):

10h30 – Palestra com Dra. Maria Alice da Defensoria Pública sobre os direitos da pessoa com deficiência;

Local: Auditório Wilson Wady Cury – Avenida São Carlos, nº 1.800, no Centro;

DIA 26/08 (SEXTA-FEIRA):

9h – Evento na Praça do Mercado Municipal com a participação de entidades assistenciais e parceiros. Serão oferecidos serviços de saúde (aferição de glicemia e pressão arterial), distribuição de kits odontológicos, corte de cabelo, manicure e para os alunos de entidades que atendem crianças com deficiência um passeio no Trenzinho Azul;

DIA 31/08 (QUARTA-FEIRA):

19h30 – Show de Talentos com alunos e funcionários da ACORDE;

Local:  Teatro Municipal de São Carlos – Rua 7 de setembro, nº 1.735, no Centro.

Fatores fundamentais no desenvolvimento da linguagem infantil

A comunicação humana está presente na vida dos seres humanos desde a sua gestação, dentro do ventre materno já reconhecemos a voz dos nossos pais, sentimos o aconchego e carinho dos nossos cuidadores, assim como outros sentimentos de raiva ou medo também podem ser percebidos pelo bebê até mesmo pelo tom de voz materno.

O desenvolvimento da linguagem acontece desde este período da concepção, onde a criança e a mãe, criam um vínculo muito forte. Quando o bebê nasce, já reconhece a voz da mãe e do pai, e se acalma com alguns sons que ouvia dentro da barriga.

Durante o primeiro ano de vida, muitos fatores podem influenciar no bom desenvolvimento da comunicação de uma criança, são eles: amamentação no peito, a interação e um bom vínculo materno e paterno, estimular o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo do seu filho através de brincadeiras adequadas para cada faixa etária, ouvir músicas, contar histórias. Todos estes fatores favorecem o processo de aquisição da fala, pois é ouvindo e interagindo com o ambiente ao seu redor que o bebê aprende a simbolizar e dar significado as coisas.

Por isto é muito importante verificar se a criança está ouvindo bem, ou seja, direciona a cabeça em direção ao som, obedece a ordens simples, reage à voz das pessoas, faz contato visual, demonstra interesse em explorar os objetos, realiza sons com a boca (balbucios).

Existem diversos fatores que podem propiciar o “Atraso no Desenvolvimento da Linguagem da Criança” são eles:

1. Falta de estímulos por parte dos pais ou cuidadores, ou seja, a criança fica muito tempo em frente à televisão/tablet/celulares sem conversar com ninguém, falta de contato com outras crianças, pouca interação com as pessoas e objetos ao seu redor, muito tempo com a chupeta e/ou mamadeira na boca;

2. Dificuldade auditiva, causada por otites ou outros fatores, o que prejudica que ela aprenda os significados dos sons;

3. Problemas Neurológicos ou Cognitivos, Síndromes, Transtorno do Espectro Autista;

4. Apraxia Verbal, que é a dificuldade motora para realizar a articulação dos sons da fala;

Dicas para ajudar no desenvolvimento da linguagem de seu filho:

– Interaja com ele desde a gestação, converse, diga como se sente e o quanto ele é importante para você, cante para seu bebê;

– Propicie momentos de brincadeiras em família, deixe a criança explorar os objetos e brinquedos, sempre sob supervisão de algum adulto, mas deixe que ela se movimente e reconheça o ambiente ao seu redor;

– Explique sempre o que está acontecendo, dando significado para as suas ações, isto estimula a criança a querer conhecer coisas novas, como por exemplo, na hora do banho diga quais partes do corpo estão sendo lavadas (agora vamos lavar o pezinho, a barriguinha…). Na hora de dar comida explique o que ela está comendo (vamos comer banana, está gostosa a banana filho (a)?);

– Converse com seu filho sempre, mesmo que ele não responda, diga os nomes dos objetos, mostre o significado deles, para que servem;

– Leve seus filhos em parques e passeios ao ar livre, onde estimulem o seu contato com outras crianças;

– Conte histórias para ele/ela, tire um tempo por dia para ler, ouvir músicas, dançar, brincar somente ele e você.

A criança na fase do 0 aos 12 meses está absorvendo tudo que acontece ao seu redor, portanto, quanto mais você favorecer que ela tenha contato com estímulos visuais, auditivos, táteis, olfativos, melhor será o seu desenvolvimento global e , consequentemente, a sua linguagem compreensiva e expressiva acontecerá de uma forma natural e espontânea.

Caso seu filho não esteja falando até os 3 anos de idade, ou tenha um vocabulário muito restrito, uma fala difícil de entender, utilizando-se apenas de algumas sílabas para se comunicar, procure um fonoaudiólogo, que é o profissional capacitado o tratamento da comunicação humana.

* Daniela Franken é fonoaudióloga e integra o time de profissionais do Espaço Vitale Saúde PAS

Fonte: https://www.saudepas.com.br/

Solidariedade e saúde: conheça os benefícios de fazer o bem!

Ajudar as pessoas que mais precisam com boas ações é fundamental para que a gente conquiste um mundo melhor. Mas você já parou para refletir sobre como praticar atitudes positivas no dia a dia podem colaborar com quem as pratica? É por isso que hoje vamos falar sobre os benefícios de fazer o bem.

Já é comprovado cientificamente que praticar boas ações trazem diversos benefícios para a nossa saúde física, assim como para a saúde mental. E já que fazer algo tão simples assim vem carregado de ganhos, a gente não pode deixar essa informação passar.

Para que você entenda mais sobre como atitudes assim podem contribuir para a sua saúde, continue com a gente. Boa leitura!

Os benefícios reais das boas ações

Causar o bem com boas ações já dá um quentinho no coração de imediato. E isso não é uma impressão falsa. A prática de atitudes assim dão benefícios reais e comprovados em pesquisa para a nossa saúde. Benefícios físicos, mentais e até emocionais.

Fazer o bem faz bem, dá a sensação de bem-estar. Em outras palavras, essa sensação reduz os níveis de estresse e dá um equilíbrio emocional. Em um estudo realizado na Suíça para entender como fazer o bem beneficia as pessoas, foi constatado que as pessoas que eram voluntárias em algum projeto são menos esgotadas, menos estressadas e têm uma saúde mental melhor.

Além disso, fazer o bem ativa áreas importantes do cérebro, responsáveis pela sensação de prazer e recompensa. Isso foi resultado de outro estudo, que ao entregar uma quantia em dinheiro para algumas pessoas, elas poderiam escolher entre fazer ou não uma doação. Quem fez a doação, teve o sistema de recompensa ativado no cérebro, que causa a liberação de dopamina.

Dentre os outros benefícios que fazer o bem carrega, também estão:

  • Aumento da autoestima e da sensação de satisfação;
  • Prática e desenvolvimento da empatia;
  • Melhora das competências de trabalho em equipe;
  • Aumento e diversificação da socialização;
  • Aperfeiçoamento e aprendizado de novas e velhas habilidades;
  • Expansão da rede de contatos e das experiências.

Só coisa boa, não é mesmo?

Formas de causar o bem

Causar o bem pode ser bem simples. Atitudes pequenas no nosso dia a dia já fazem a diferença. Você pode, por exemplo:

  • doar sangue;
  • doar roupas, alimentos, livros etc;
  • se declarar doador de órgãos;
  • fazer visitas a asilos, hospitais, orfanatos e instituições;
  • ajudar alguém que precise (um vizinho, um desconhecido ou até mesmo alguém da sua família);
  • escolher uma causa para ajudar e contribuir com doações (clique aqui)

Enfim, são diversas maneiras de causar o bem e ajudar as pessoas que estão próximas ou não a gente.

Quais outras possibilidades de ajudar você conhece? Já pratica alguma? Conta pra gente! ♥