A função do Assistente Social na consolidação dos direitos da criança e do adolescente com autismo

De acordo com Nietsche (2011) conforme pontuado pelo CRESS-MG, ação profissional dos assistentes sociais deve efetivar-se através de programas de intervenção, ao contribuir para a socialização e a consolidação dos direitos do indivíduo e da sua família. Portanto como pontua o autor, a atuação do profissional Assistente Social não deve se resumir apenas aos usuários. A assistência deve estar vinculada as famílias.

Nessa perspectiva, é competência de o Assistente Social observar e entender as mudanças societárias e lutar pela conquista de uma sociedade mais justa. O profissional ao lidar com o autismo, é de suma que procure compreender a especificidade dessa expressão da questão social, compreendendo as particularidades de cada indivíduo, tornando assim o seu trabalho mais qualificado

A Lei 8.662/1993 afirma que compete aos assistentes sociais, dentre outras competências, orientar indivíduos e grupos de diferentes camadas sociais, identificando e fazendo uso de recursos; defender seus direitos e trabalhar no planejamento, organização e administração dos benefícios e serviços sociais. Nesse sentido, mesmo se o usuário com autismo não possuir autonomia devido às suas especificidades, os profissionais de Serviço Social devem intervir de modo que eles caminhem em busca de conquistá-la, através da socialização de informações, da inserção deles em programas e serviços e da conscientização de seus direitos.

Segundo Trindade (2012), por mais que alguns segmentos de assistentes sociais possuam uma propensão a defender práticas terapêuticas, as abordagens individuais predominantes na categoria estão assentadas em processos de reflexão acerca da condição socioeconômica dos usuários e sobre as causas sociais dos problemas apresentados. Assim, o assistente social é o profissional responsável por viabilizar as condições sociais necessárias para que o atendimento se realize, preocupando-se com os recursos materiais básicos para o atendimento e com a garantia de direitos sociais.

Por fim podemos entender que os Assistentes Sociais, além de conhecer os direitos e garantias asseguradas às crianças e adolescentes com autismo, deve intervir no campo das relações sociais para concretizar a efetivação e a consolidação desses direitos, trabalhando em conjunto com a equipe multidisciplinar, com a família e com a sociedade.

Autora: *Carla Isabel Abrahão Elias é Assistente Social da Acorde

Referência Bibliográfica: https://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/e7/e7614408-cab0-4632-ac6c-8fa8ca174af9.pdf

Coronavírus – Comunicado de suspensão temporária de serviços e atendimentos

Considerando o momento atual, bem como o atendimento ao Decreto Nº 120, de 19 de março de 2020, que dispõe sobre medidas temporárias de prevenção à disseminação do coronavírus (COVID-19) na cidade de São Carlos e contribuindo com as recomendações da Secretaria Municipal de Educação e das autoridades sanitárias, a ACORDE comunica a suspensão temporária de suas atividades  até o dia 30 de abril de 2020.

Informamos que as faltas neste período não serão consideradas.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL

Assembleia Geral Ordinária

Convocação
Convocam-se os associados da ACORDE-ASSOCIAÇÃO DE CAPACITAÇÃO, ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO EXCEPCIONAL a se reunirem em assembleia geral ordinária, a realizar-se na sede social, na cidade de São Carlos-SP à Rua Victorio Bonucci, 1385 – Jardim Tangará, no dia 12 de março de 2020, às 19h00, em primeira convocação, e 19h30 em segunda convocação, a fim de deliberarem sobre as seguintes ordem do dia:
a) Prestação de contas do exercício 2019
b) Apresentação do projeto de ampliação da sede própria
c) Assuntos gerais

São Carlos, 02 de março de 2020.

Oswaldo Ferrari da Silva
Presidente

Empregados da VW apoiam projeto social com a ACORDE em São Carlos

O valor de uma hora de trabalho dos empregados da fábrica Volkswagen do Brasil em São Carlos acaba de ser revertido à Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde), que atua há 30 anos no município.

A iniciativa faz parte do programa “Uma Hora para o Futuro”, criado pelo Comitê Mundial dos Trabalhadores da Volkswagen, com apoio da Volkswagen do Brasil. A quantia de mais de R$ 20 mil será destinada a melhorias na estrutura da instituição, que trabalha pela inclusão social, melhora da autoestima e autonomia de jovens e adultos, por meio de atendimento de saúde, cursos de capacitação e aprendizagem.

Há 14 anos, as doações dos empregados de São Carlos são destinadas à Acorde, contribuindo para diversas melhorias na associação. Com os recursos de 2018 e deste ano a instituição investe na construção de sua sede própria para abrigar seus 82 alunos.

“A participação voluntária dos empregados no programa mostra o compromisso que eles têm com a responsabilidade social, contribuindo com uma entidade local que desempenha uma importante função no desenvolvimento social desses jovens e adultos”, afirma Mário Marcondes, gerente de Recursos Humanos da fábrica de São Carlos.

Quem doa é que deve agradecer, pois teve para doar!

O médico e escritor Deepak Chopra explica que a doação é uma lei espiritual de sucesso, e que poderia também ser chamada de a lei do dar e receber, porque o universo opera através de trocas dinâmicas. Afinal nada é estático.

Partindo deste princípio podemos entender que sim, o que nós damos recebemos em troca. Portanto se doar alimentos, sua despensa jamais ficará vazia. Se oferece alegria, receberá mais do mesmo. E se deseja mais amor, dê mais amor. E quando o objetivo é dinheiro, faça doações em dinheiro e assim por diante, pois este conceito vale para todas as áreas de nossas vidas.

Ajudar as pessoas a conseguirem o que desejam é também uma maneira de alcançar seu objetivo. Abençoar as pessoas todos os dias e a todo momento é sinônimo de estar se abençoando. E isso é uma questão de praticar… Quando visitar alguém por exemplo, sempre leve um presente a esta pessoa. Ao entrar em um comercio cumprimente e deseje coisas boas para aquele momento. Ofereça algo a todos que cruzarem seu caminho, pode ser um sorriso, uma flor, uma oração, um carinho… Faça a energia que deseja trazer a sua vida circular entregando ao outros. Assuma este compromisso de dar e desejar coisas boas.

O ato de receber agradecido também atrai dádivas as nossas vidas. Se posicionar como alguém que merece e agradece a tudo que tem traz um pouco mais do que está sendo ofertado. É como deixar aberto este canal de bênçãos na sua vida. Lembrando que a doação é um ato que não precisa de plateia, o mais importante é que seja feito de bom agrado e nunca por obrigação. E tudo que for doado esteja sempre deve estar em bom estado de uso no caso de objetos.

Fonte: O Segredo

Abril Azul e a conscientização sobre o autismo podem virar lei

O deputado Roberto Engler apresentou o Projeto de Lei 432/2019, que pretende instituir o Abril Azul, campanha de conscientização sobre o autismo, em todo o estado de São Paulo. A proposta deve iniciar sua tramitação pelas comissões temáticas da Assembleia Legislativa nos próximos dias.

O Abril Azul é uma campanha já promovida por instituições privadas, com a finalidade de ampliar a compreensão e o conhecimento sobre o autismo, combater o preconceito e promover a inclusão social da pessoa autista.

“A ideia do projeto de lei é envolver o Governo do Estado de São Paulo, seus órgãos e secretarias, fazendo com que promovam ações que reforcem o Abril Azul e expandam o alcance da campanha”, ressaltou o deputado Roberto Engler.

O deputado apresentou ainda outro projeto de lei 433/2019, que pretende levar a campanha Abril Azul para as escolas. A proposta enfoca especialmente ações das secretarias da Saúde e da Educação, voltadas aos alunos da rede estadual de educação.

“Qualquer campanha tem muito mais chance de ser efetiva se trabalhada junto ao público das crianças e jovens, que vão formar suas personalidades como adultos bem informados e, além disso, levam a mensagem recebida nas escolas para dentro de casa, repassando a familiares e amigos”, afirmou Roberto Engler.

Fonte: Alesp

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL

Assembleia Geral Extraordinária
 
Convocação
Convocam-se os associados da ACORDE-ASSOCIAÇÃO DE CAPACITAÇÃO, ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO EXCEPCIONAL a se reunirem em assembleia geral extraordinária, a realizar-se na sede social, na cidade de São Carlos-SP à Rua  Victorio Bonucci, 1385 – Jardim Tangará, no dia 04 de maio de 2019,  às 14:30 em primeira convocação, e 15:00 em segunda convocação, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
a) Alteração do Estatuto Social
São Carlos, 04 de abril de 2019.
Oswaldo Ferrari da Silva

Presidente

ACORDE defende a inclusão de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho

Nesta quinta-feira (21) é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi marcada para que a sociedade possa debater sobre o tema e, principalmente, pensar sobre a inclusão das pessoas com Sindrome de Down nas atividades do cotidiano.

Para Marina Ferrari Tavoni, educadora especial da Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (Acorde) de São Carlos, o trabalho é um estímulo positivo para o desenvolvimento da pessoa com Síndrome de Down.

Além de desenvolver a organização, a autonomia e despertar o interesse de quem trabalha, a presença deles em um ambiente profissional causa uma resposta positiva na sociedade.

“Você percebe que além de fazer bem para eles, todos que estão trabalhando junto param para ajudar quando eles precisam. Isso estimula as pessoas a pensarem sobre inclusão”, disse.

Entre o trabalho e o benefício

Pessoas com síndrome de Down que poderiam estar no mercado de trabalho acabam não exercendo esse direito porque ao adquirir vínculo empregatício têm o benefício do INSS suspenso.

Foi o caso de duas atendidas da Acorde. Uma delas é Ana Caiari Ferreira Domingues, a Tita, de 28 anos, que trabalhou na Câmara de São Carlos por um ano. Como auxiliar do presidente da Casa separava notas fiscais, fazia contas e organizava documentos.

Na avaliação da educadora, por causa do emprego, Tita ficou mais responsável e criou vínculos sociais.

Carolina Fernanda Peixe, de 39 anos, foi garçonete em um restaurante onde servia almoço. Também lavava louça e as organizava na cozinha. Com o salário, Carol comprava CDs e investia na sua paixão pela música.

“Hoje eu faço tudo sozinha na minha casa. Eu lavo, cozinho, limpo a casa, tomo banho, tudo sozinha”, contou.

Para a educadora da Acorde, o conflito entre o salário e o benefício é negativo.

“A família pode precisar da ajuda [financeira], mas também é muito importante que eles exerçam alguma atividade para o desenvolvimento pessoal e profissional”, disse.

Fonte: Matéria foi destaque no G1 no mês da Síndrome de Down

Alunos do curso de engenharia revitalizam instituição durante trote solidário da UFSCar

Ação também conta com doação de cabelo para confecção de perucas e cadastro de doadores de médula óssea.

Clique no link ao lado e veja a reportagem na íntegra: https://globoplay.globo.com/v/7452396/?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar

Um sonho que se sonha junto é realidade

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