EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINARIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Por meio do presente edital, a ACORDE – ASSOCIAÇÃO DE CAPACITAÇÃO, ORIENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO EXCEPCIONAL, por meio do seu presidente, no uso de suas atribuições estatutárias (artigo 19 c.c. artigo 25 inciso III) convoca todos associados, com direito a voz e voto, a comparecer no dia 22 de março de 2022, na Rua José Luís Olaio, nº 290, Bairro Jardim Ricetti, na cidade de São Carlos, Estado de São Paulo, com o objetivo, e pôr intermédio de Assembleia Geral Extraordinária, deliberar sobre:

1) alteração do estatuto social, compreendendo a mudança de denominação e estender as formas de atendimentos e atividades;

2) alteração do endereço da sede.

A assembleia instalar-se-á em primeira convocação, às 19h30, com a presença da maioria dos associados, e em segunda convocação, às 20h00, com 1/3 de associados presentes. Este edital permanecerá fixado em mural no local acima citado até a data da realização do ato assemblear.

Cordialmente,

São Carlos (SP), 10 de março de 2022.

 

Oswaldo Ferrari da Silva
Presidente

Sinais de alerta para se detectar o autismo

Talvez a maioria das pessoas nunca tenha ouvido falar tanto no Transtorno do Espectro Autista (TEA) quanto atualmente, mas ainda existem muitas dúvidas sobre o que realmente é, os sintomas e as implicações para o indivíduo. O TEA também é conhecido de diferentes maneiras, como Transtorno Autístico (Autismo), Transtorno/Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Global ou Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação e é considerado um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento.

A Acorde está entre as organizações que oferecem avaliação diagnóstica para identificar casos de TEA, por meio do Centro de Assistência e Terapias, onde profissionais investigam sinais característicos dessa condição em crianças, jovens e adultos.

No diagnóstico, sendo detectado que o paciente possui características que envolvam prejuízos na interação social, na linguagem/comunicação, e se há padrões repetitivos de comportamento, a orientação é para que os pais, responsáveis e professores procurem auxílio médico quando há os seguintes sinais:

  1. Pouco contato visual: a criança não olha quando é chamada pelo nome ou não sustenta o olhar.
  2. Não interagir com outras pessoas: não interage com outras pessoas por meio de sorrisos, por exemplo.
  3. Bebês que não fazem jogo de imitação: os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos por volta dos seis a oito meses de vida, portanto, deve-se ficar atento quanto à ausência desse comportamento.
  4. Não atender quando chamado pelo nome: a criança pode parecer desatenta, pois não atende quando é chamada pelo nome.
  5. Dificuldade em atenção compartilhada: não demonstra interesse em brincadeiras coletivas e parece não entender a brincadeira.
  6. Atraso na fala: criança acima de dois anos que não fala palavras ou frases.
  7. Não usar a comunicação não-verbal: não usa as mãos para indicar algo que quer.
  8. Comportamentos sensoriais incomuns: se incomoda com barulhos altos, por vezes colocando as mãos nos ouvidos diante de tais estímulos; não gosta do toque de outras pessoas, irritando-se com abraços e carinho.
  9. Não brinca de faz de conta: não cria suas próprias histórias e não participa das brincadeiras dos colegas. Também não utiliza brinquedos para simbolizar personagens. Suas brincadeiras costumam ser solitárias e com partes de brinquedos, como a roda de um carrinho ou algum botão.
  10. Movimentos estereotipados: apresenta movimentos incomuns, como chacoalhar as mãos, balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes. Os movimentos podem se intensificar em momentos de felicidade, tristeza ou ansiedade.

Não há medicação para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), porém em alguns casos são necessárias medicações para o controle de quadros associados ao autismo, como insônia, impulsividade, hiperatividade, irritabilidade, atitudes agressivas, falta de atenção, ansiedade, depressão, sintomas obsessivos, raiva e comportamentos repetitivos. Há casos em que o indivíduo desenvolve problemas psiquiátricos.

O acompanhamento do TEA baseia-se em estratégias como:

Treinamento dos pais: é a família que mais interage e estimula o comportamento das crianças, portanto, um tratamento eficaz depende do auxílio dos familiares e amigos.

Análise do Comportamento Aplicada – ABA (Applied Behaviour Analysis) é uma abordagem psicológica usada para a compreensão do comportamento. Trata-se de uma área de conhecimento que envolve pesquisas a partir dos princípios básicos da ciência da Análise do Comportamento

Tratamento e Educação para Crianças Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (TEACCH): desenvolvido na década de sessenta no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, por Eric Schopler e Robert Reichler, caracteriza-se por prover um atendimento educacional especializado, numa configuração estruturada de ensino, para indivíduos com autismo, considerando suas especificidades, dificuldades, limitações e, sobretudo, suas potencialidades. A principal finalidade do Teacch é prover e potencializar a comunicação de autistas, sobretudo de crianças. O método tem ainda por objetivo a habilitação comportamental funcional e autônoma do autista, na medida das suas potencialidades e restrições, visando a construção de um indivíduo cada vez menos isolado e, na medida das possibilidades, independente e produtivo.

Psicoterapia em abordagem cognitivo-comportamental (TCC): a abordagem psicológica demonstra ter eficácia nos quadros de ansiedade, autoajuda e habilidades de vida diária.

Para os profissionais da Acorde e, de acordo com os estudos científicos, o diagnóstico e intervenção precoces são fundamentais para que o indivíduo receba o tratamento adequado e desenvolva habilidades cognitivas importantes para uma vida produtiva e inclusiva, com chances de estudar e trabalhar. A Acorde há 33 anos atua para promover assistência e proporcionar educação e desenvolvimento das pessoas atendidas pela organização, a fim de capacitá-las e incluí-las na sociedade.